Núcleo Museológico do CPGP - Painéis da Evolução do Cavalo e da Evolução Humana Núcleo Museológico do CPGP - Painéis da Evolução do Cavalo e da Evolução Humana
Núcleo Museológico do CPGP - Maquele evolução dos Dinossauros Núcleo Museológico do CPGP - Maquele evolução dos Dinossauros
Núcleo Museológico do CPGP - Painéis de Icnofósseis e Invertebrados Núcleo Museológico do CPGP - Painéis de Icnofósseis e Invertebrados
Núcleo Museológico do CPGP - Painéis da Pré-História Núcleo Museológico do CPGP - Painéis da Pré-História
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Exposição
História Natural

Entre a Terra, a Vida e o Homem

A evolução da vida e o desenvolvimento fisíco e tecnológico do Homem


A Exposição de História Natural do Núcleo Museológico do Centro Português de Geo-História e Pré-História (NMCPGP) é uma exposição, onde, de uma forma didática e interativa, o visitante pode conhecer a narrativa evolutiva da vida e a evolução física e tecnológica do Homem, ou seja, conhecer a longa cadeia de acontecimentos que marcaram a história da terra, da vida e do homem, antes do aparecimento das sociedades com escrita. Os temas centrais desta exposição são a evolução da vida e a evolução física e tecnológica do Homem, com destaque para os dinossauros e outros animais fósseis e a vida das comunidades humanas durante a pré-história. É constituída pelo acervo do Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) e por suportes impressos e interativos. Os materiais expostos provêm das coleções de paleontologia e de arqueologia do CPGP, cujo espólio resulta de vários projetos de investigação do CPGP (85 % do total do espólio); Doações (10%) e compras (5%).

Na exposição poderão ser vistos fósseis do Paleozoico, do Mesozoico e do Cenozoico, réplicas de fósseis e de artefactos pré-históricos, alguns ossos de animais atuais, artefactos do período Paleolítico e Neolítico e reproduções de arte rupestre. As amostras geológicas e os artefactos pré-históricos são provenientes de Portugal, assim como a maioria dos fósseis expostos, embora estejam também na exposição fósseis oriundos de outros locais de mundo, representando assim toda a história da evolução da vida na Terra e da evolução do Homem.

A Exposição do NMCPGP está organizada em 5 temas principais: um primeiro dedicado à caracterização geológica de Portugal, onde se podem observar algumas amostras geológicas; um segundo constituído por 4 vitrinas com fósseis do Paleozoico, do Mesozoico e do Cenozoico e 5 painéis explicativos, que contam a História da Evolução da Vida na Terra; um terceiro com temáticas específicas: Icnofósseis, Paleontologia do Cabo Espichel, Invertebrados, Dinossáurios, Dinossáurios de Portugal, Evolução do Cavalo e Evolução Humana; um quarto, sobre a Pré-História, com 4 vitrinas com artefactos pré-históricos e 5 painéis explicativos e, finalmente um último conjunto sobre a Arte Rupestre, com um painel explicativo e reproduções de arte rupestre.

Paralelamente à exposição desenvolvem-se, neste núcleo um conjunto de atividades didáticas nas áreas da paleontologia, da arqueologia e da história particularmente direcionadas para as escolas, em especial para o ensino preparatório e secundário. Esta exposição e atividades com ela relacionadas têm especial interesse para os programas de história, de biologia e de geologia e constituem-se como uma oportunidade única para os alunos aprenderem através do contacto direto com os fósseis, com os materiais arqueológicos e com os próprios investigadores. Esta forma de ensinar através do contato diretos com as formas de vivência do passado ou com os investigadores que estudam os materiais paleontológicos e arqueológicos proporcionam aos estudantes uma excelente assimilação dos conteúdos lecionados nas salas de aulas.

Para saber mais, consulte o artigo sobre o NMCPGP na revista inglesa Earth Eritage (2018):
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Ficha Técnica
Coordenação Geral
Silvério Figueiredo
Mário Nuno Antas
Fernando Coimbra
Coordenação Científica
Paleontologia
Silvério Figueiredo
Arqueologia
Fernando Coimbra
Comissão Científica
Pré-História
Luís Raposo
Paleontologia
Vanda Santos
Arte Rupestre
Hipólito Calado
Geologia
Pierluigi Rosina
Pedro Proença Cunha
Coordenação Museológica
Mário Nuno Antas
Textos
Silvério Figueiredo
Fernando Coimbra
Projecto de Museografia
Silvério Figueiredo
Fernando Coimbra
Arlinda Fortes
Fotografia
Edmundo Rijo
Silvério Figueiredo
Design Gráfico
Arlinda Fortes
Montagem
Silvério Figueiredo
Fernando Coimbra
Mário Santos
Vanessa de Sousa
Mário Nuno Antas
Sofia Ferreira
Guilherme Vieira
Miguel Feio
Produção de materiais educativos
Mário Nuno Antas
Sofia Ferreira
Execução da Exposição
Centro Português de Geo-História e Pré-História

Aspeto do Núcleo Museológico do CPGP - Vitrine do Mesozóico
Aspeto do Núcleo Museológico do CPGP - Painel da Evolução do Cavalo
Aspeto do Núcleo Museológico do CPGP - Maquete da Evolução dos Dinossauros
Aspeto do Núcleo Museológico do CPGP - Vitrine do Pré-História

peça do mês

JUNHO 2023

Lasca Levallois

  • Lasca
  • Levallois
  • Sílex
  • Cabo Espichel (Portugal)
  • Paleolítico Médio
  • Coleção de Arqueologia
Lasca Levallois

Fig.1 Lasca Levallois. Acervo do CPGP

Método Levallois

Fig.2 Método Levallois para obtenção de lascas.

Durante o Paleolitico Médio um período que se situa grosso modo entre 100.000 e 35.000, surgem indústrias de utensílios sobre lasca e técnicas de talhe mais sofisticadas como o método Levallois que torna possível a obtenção de materiais mais estandardizados. O principal ator deste período é o homem de Neandertal.

Método Levallois
O método de talhe Levallois, sensu stricto é caracterizado pela preparação cuidadosa da face Levallois do núcleo. A técnica de talhe seguida começa com a escolha do suporte: um seixo achatado e ligeiramente alongado (Fig.2-0); em seguida é preparado, com percutor duro, um plano de percussão periférico (Fig.2-1) que servirá para descorticar a face principal (face levallois) do núcleo através de levantamentos centrípetos (Fig.2-2).
Estas duas operações podem ser realizadas quer sucessivamente quer simultaneamente. Além disso é preparado, se necessário, um plano de percussão, geralmente numa das extremidades do suporte (no sentido do comprimento) (Fig.2-3). A partir deste plano de percussão é extraída, com um golpe de percutor duro, uma lasca Levallois (Fig.2-4), que será, normalmente, mais comprida do que larga, e com negativos na sua face dorsal de, pelo menos, 4 levantamentos como consequência da preparação do núcleo.
A ordem dos sucessivos gestos ou técnicas que constituem o método Levallois, não pode ser alterada, porque estão encadeados: são como fases sucessivas onde cada levantamento depende do precedente e, prepara e condiciona o seguinte.

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